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Portuguese to English: Sebastião Salgado:“É a crise existencial de uma espécie” General field: Social Sciences Detailed field: Environment & Ecology
Source text - Portuguese As mudanças bruscas no planeta provocadas pelo homem, que levaram à destruição de ambientes naturais e de civilizações primitivas, podem levar a própria espécie a uma situação sem volta. A avaliação é do fotógrafo Sebastião Salgado, que recebeu o Prêmio Personalidade, da Câmara de Comércio França-Brasil, na noite desta quinta-feira (27), no Rio de Janeiro, por sua contribuição artística, humanitária e socioambiental.
Economista por formação, Salgado já percorreu todos os continentes da Terra, desde 1973, quando iniciou a carreira de fotógrafo, após uma viagem à África. Autor de vários livros de fotografia, frutos de projetos elaborados ao longo de anos, incluindo Trabalhadores, Terra, Outras Américas, Êxodos e Gênesis, ele faz uma análise pouco otimista da atuação da civilização moderna sobre o planeta, que estaria chegando perto do limite de exaustão.
Crise existencial
“Eu acho que a nossa espécie está vivendo completamente fora da realidade. A partir de um certo momento, a gente passou a destruir e predar o nosso mundo. Nós estamos consumindo muito mais do que o nosso planeta pode dar. Estamos indo para um buraco sem saída. O planeta não tem condição de arcar com tudo isso.”
Segundo ele, a destruição dos ambientes naturais e as dificuldades sociais, com o aumento de guerras entre países e conflitos internos que deixam milhares de mortos, são sintomas de uma crise maior.
“Não é uma crise do capitalismo. É muito mais do que isso. É a crise existencial de uma espécie. Vamos ter que fazer uma autocrítica de toda nossa maneira de viver, de consumir, se comportar e se relacionar. Eu tenho uma grande esperança no planeta, mas não sei se a espécie humana vai sobreviver, estamos indo diretamente contra a parede. É uma crise planetária.”
Salgado disse que a atual geração vai ser necessariamente cobrada no futuro por tudo o que está fazendo em prejuízo do planeta.
“Para construir esta sociedade moderna, nós deixamos um deserto atrás. Nós temos a obrigação de manter intacto o que possuímos. Não precisamos mais destruir. Temos uma quantidade de terras desbravadas no Brasil que não utilizamos. Nós usamos um terço das terras que foram desmatadas, o resto está abandonado.”
Instituto Terra
Salgado envolveu-se com a causa ambiental quando assumiu a fazenda de sua família, totalmente degradada, no município de Aimorés, em Minas Gerais, e replantou a área, de 700 hectares. Com o replantio, fez brotar nascentes que estavam secas e trouxe de volta parte dos animais silvestres da área. A experiência deu origem ao Instituto Terra, voltado à preservação do meio ambiente.
Não muito longe, há um ano ocorreu a maior tragedia ambiental do pais provocada pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco, que varreu o distrito de Bento Ribeiro, arrasando tudo pelo caminho e deixando 21 pessoas mortas. Salgado diz quen agora o importante é garantir que as multas e indenizações sejam aplicadas na região.
“O dinheiro das multas não vai para o meio ambiente. Ele vai para o cofre público e vai pagar o déficit do Estado, não voltará jamais para a região. Há um ano nós propusemos a criação de um fundo para recuperar a área. Temos que ressarcir e reconstruir o que for necessário. Refazer todas as fontes de água, recompor as matas ciliares, o sistema de esgoto. É um problema de longo prazo. Para recuperar o Rio Doce, temos que plantar no entorno de 370 mil nascentes. Hoje o fundo só contemplou 500 nascentes.”
Amazônia
Hoje, aos 72 anos, Salgado está envolvido em um novo projeto fotográfico sobre a Amazônia. Anteriormente, ele havia dito que este seria seu último trabalho, mas agora já admite que deverá trabalhar mais alguns anos, em outros projetos.
“Eu hoje estou vendo que o meu projeto sobre as comunidades indígenas, que eu ainda tenho uns três ou quatro anos para terminar, não é o último. Os fotógrafos não têm uma profissão. Têm uma forma de viver. Quando eu saio para fotografar, sou um homem totalmente livre, em ligação total com o meu planeta.”
Aos jovens fotógrafos, iniciantes na carreira, ele dá apenas uma sugestão: “Para esses fotógrafos, eu aconselho entrar na universidade, fazer um pouquinho de sociologia, antropologia, geografia, economia, geopolítica. Para eles poderem se situar dentro da sociedade que fazem parte. Para saberem fotografar o que é essencial, para serem os espelhos da sociedade”.
Translation - English The dramatic changes caused by humans on the planet, which have led to the destruction of natural environments and primitive civilizations, can lead humankind itself to a point of no return, according to Brazilian photographer Sebastião Salgado. He received a Personality Award from the French-Brazilian Chamber of Commerce in Rio de Janeiro on Thursday night (Oct. 27) for his artistic, humanitarian, and socio-environmental contributions.
Salgado, who has a degree in Economics, has traveled all the Earth's continents since 1973, when he began his photography career after a trip to Africa. The author of several photography books, which resulted from projects he carried out over the years—including Workers, Terra: Struggle of the Landless, Other Americas, Migrations (also published under the title Exodus), and Genesis—a far from optimistic outlook on the actions of modern civilization on the planet, which he says is on the brink of exhaustion.
Existential crisis
“I think that our species is living completely disconnected from reality. From a certain point, we began to destroy and plunder our world. We are using up much more than our planet can provide. We're moving toward a dead end. Our planet can't afford all this.”
According to him, the destruction of natural environments and the social hardship, with the escalation of warfare between countries and internal conflicts that kill thousands of people, are symptoms of a bigger crisis.
“It's not a crisis of capitalism. It's much more than that. It's the existential crisis of a species. We'll have to reflect critically on our whole way of life, our consumption habits, our behavior, and our relationships. I do hope for the planet, but I doubt if humankind will survive. We are headed to crash against a wall. This is a global crisis.”
Salgado said that the current generation will have a price to pay in the future for all the damage it is causing to the planet.
“In order to build this modern society, we have left a desert behind. We have the obligation to keep what we have intact. We no longer need to destroy. We have a lot of cleared land in Brazil we don't use. We're using one-third of the land that we have cleared, and abandoned the rest.”
Instituto Terra
Salgado became involved with the environmental cause when he took over a totally degraded farm of his family's in Aimorés, Minas Gerais, and replanted the 700-hectare area. This gave new life to dried-out springs, and brought back some of the wild animals there. The experience gave rise to Instituto Terra, focused on protecting the environment.
Not far from there, a year ago, the country saw its biggest environmental disaster caused by the collapse of a tailings dam that belonged to Samarco mining company, which swept through the Bento Ribeiro district devastating everything on its way and leaving 21 people dead. Salgado said that the important thing to do now is to ensure that fines and compensations are enforced in the region.
“The money from the fines doesn't go into [restoring] the environment. It goes to the public coffers to help pay off the government deficit, and it's never going to return to the region again. A year ago we proposed the creation of a fund to restore the area. We have to compensate and rebuild impacted areas, restore all water springs, the riparian vegetation, the sewage system. It's a long-term problem. In order to recover the Doce river, we must plant near 370,000 springs. At the moment, the fund is only enough for 500 springs.”
Amazon
Today, at 72, Salgado is involved in a new photographic project about the Amazon. He had said this would be his last project, but now he is considering working on further projects for a few more years.
“Now I can see that my project on indigenous communities, which should take me some three or four years to complete, isn't the last one. Photographers do not have an occupation. They have a way of living. When I go out to take photographs, I'm a completely free man, in full connection with my planet.”
For young photographers who are making a start on their careers, he makes only one suggestion: “I'd advise these photographers to go to college, study a bit of sociology, anthropology, geography, economics, geopolitics, so they get a grip on the society they live in, so they know how to photograph what's essential and serve as mirrors of society.”
Portuguese to English: Olodum inaugura acervo digital para incentivar a cultura afro-brasileira General field: Art/Literary Detailed field: Journalism
Source text - Portuguese O bloco afro Olodum, que tem papel importante no carnaval da cidade de Salvador, no estado da Bahia, completou esta semana 38 anos de fundação. Além de participar do carnaval, o Olodum também desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a autoestima e incentiva a arte e a cultura afro-brasileira, e defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil
O aniversário foi marcado pela assinatura de termo de compromisso entre o bloco afro e o governo da Bahia, terça-feira, 25 de abril, para criação do acervo digital do Centro de Documentação e Memória do Olodum. A partir da digitalização, imagens, áudios e documentos do bloco estarão disponíveis online em um portal na internet.
No total, 234 mil peças devem compor o acervo digital do Olodum, como adereços, abadás, livros, documentos, fitas cassete e vídeos que narram a trajetória do bloco, além de discos de ouro, troféus, medalhas e homenagens recebidas em vários países.
O termo foi assinado pela secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Fábia Reys, e pelo presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues. “É uma ação extremamente importante, que resgata toda a história da transformação do Olodum, de todos os trabalhos sociais que ele tem feito. Isso reforça o papel dele [Olodum] no processo educacional, ao reconhecer todo esse processo voltado para a formação de jovens entre 15 e 19 anos, de percussão, de dança afro, da memória do povo negro da Bahia. A gente parabeniza a história do Olodum, que é o nosso grande patrimônio da Bahia”, disse a secretária.
O Olodum desenvolve atividades de combate ao racismo e de incentivo à cultura entre jovens negros. “Estamos devolvendo à nossa cidade e ao nosso estado um pouco do que a gente acumulou, agora em forma de documentos digitais, que terão uma visão mais ampla das fantasias, dos momentos, dos memoriais, das músicas e dos fatos históricos que nós vivemos. Recebemos aqui Nelson Mandela, Paul Simon, Michael Jackson, e isso foi fundamental para abrir a Bahia para o mundo. Cabe ao Olodum repercutir esse conhecimento e devolvê-lo à Bahia e ao mundo de uma forma mais moderna e digital”, disse o presidente do bloco, que destacou o aproveitamento do portal para a educação formal.
“Vai ser importante para educação escolar, em conhecimentos como o de Madagascar, do Egito, da Etiópia. Os estudantes poderão aprender por uma plataforma que cabe na mão. A oferta de conteúdo vai ajudar um pouco na formação dessas pessoas”, acrescentou João Jorge.
Translation - English Olodum, the street drumming group that promotes African-Brazilian culture and is an icon of Carnival in Salvador, Bahia, has celebrated the 38th anniversary of its foundation this week. But behind the scenes of its Carnival appearances, Olodum is also actively engaged on the social change front to combat social discrimination and racism, build pride, promote African-Brazilian art and culture, and protect the civil and human rights of marginalized people in Bahia and Brazil.
To mark this special celebration, Olodum signed an agreement with the government of Bahia state on Tuesday (April 25) to create a digital collection for its heritage center. Once they have been digitized, the group's historical pictures, audio recordings, and documents will become available online on a web portal.
It is estimated the collection will comprise 234,000 items, including ornaments, costumes, books, documents, cassettes, and video footage reviving the group's history, as well as gold records, trophies, medals, and honors received in several countries.
The partnership was signed by Fábia Reys, Bahia State Secretary for Racial Equality, and Olodum President João Jorge Rodrigues.
“This is a milestone initiative that will revive Olodum's history of social change and outreach. It will highlight the group's educational role by acknowledging their efforts teaching drumming, African dance, and the black heritage of Bahia to 15 to 19-year-olds. We celebrate Olodum's history as a heritage icon of Bahia,” the secretary said.
“We are giving some of what we have built back to our city and our state in a digital archive format that will provide deeper insight into our attire, recollections, heritage, songs, and the historical events we've been through. We have been visited by Nelson Mandela, Paul Simon, Michael Jackson, and this has been instrumental in opening Bahia to the world. Now is our time to share all this and give it back to Bahia and the world in a up-to-date, digital format,” said Olodum's president. “It will be an important resource for school education because we tell the stories of Madagascar, Egypt, Ethiopia. Students will be able to learn using a resource that can be explored in handheld format. The content we are offering will contribute towards people's education.”
Portuguese to English: Brasil: um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying General field: Social Sciences Detailed field: Education / Pedagogy
Source text - Portuguese No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões.
Pelo menos 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying algumas vezes por mês; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. C om base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.
Os dados fazem parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes e aplicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Participaram dessa edição 540 mil estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros da OCDE e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil.
Em comparação com os demais países avaliados, o Brasil aparece com um dos menores "índices de exposição ao bullying". Em um ranking de 53 países com os dados disponíveis, o Brasil está em 43º. Em média, nos países da OCDE, 18,7% dos estudantes relataram ser vítimas de algum tipo de bullying mais de uma vez por mês e 8,9% foram classificados como vítimas frequentes.
"O bullying tem sérias consequências tanto para o agressor quanto para a vítima. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas", diz o estudo, que acrescenta que nesses adolescentes estão também mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por qualquer atividade.
Satisfação e pertencimento
O levantamento mostra que os estudantes brasileiros estão acima da média no quesito satisfação com a vida: 44,6% dizem que estão muito satisfeitos, enquanto a média dos países da OCDE é 34,1%. Na outra ponta, tanto no Brasil quanto na média dos países da OCDE, 11,8% dizem que não estão satisfeitos com a vida.
No Brasil, 76,1% sentem que pertencem à escola. Entre os países da OCDE, 73% dos adolescentes dizem ter esse sentimento de pertencimento.
Quase todos os estudantes brasileiros (96,7%) querem ser escolhidos para as melhores oportunidades disponíveis quando graduarem e 63,9% querem estar entre os melhores estudantes da classe. Entre os países da OCDE, esses percentuais são, respectivamente, 92,7% e 59,2%.
O Brasil, no entanto, aparece quase no topo entre os países com estudantes mais ansiosos - 80,8% ficam muito ansiosos mesmo quando estão bem preparados para provas. A média da OCDE é 55,5%. O país é superado apenas pela Costa Rica, onde 81,2% dos estudantes relataram ansiedade nesses casos. Mais da metade dos brasileiros, 56%, disseram que ficam tensos ao estudar. A média da OCDE é 36,6%.
"Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio de que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos", diz o relatório.
Translation - English About one in every ten students in Brazil is a frequent target of of bullying at school. It's usually an adolescent who is physically or psychologically abused, is targeted by nasty jokes or rumors, deliberately excluded by colleagues, or not invited to parties and gatherings.
These were the findings of the Programme for International Student Assessment (PISA) 2015 - Volume 3 on students' well-being. The study, which was conducted by the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD), assessed 540,000 fifteen-year-old students, a sample that represents 29 million students from 72 countries—comprising both the 35 OECD member countries and 37 partner economies including Brazil.
Some 17.5% of the respondents said they had been bullied at least few times a month; 7.8% said they had been left out by colleagues; 9.3% said they had been made fun of; 4.1% had been threatened; 3.2% had been hit or pushed. Another 5.3% said their personal property was frequently taken away or destroyed by colleagues, and 7.9% had been the targets of nasty rumors. Based on their reports, 9% of the students were classified as frequent victims of bullying—that means they were at the top of the bullying index and were more exposed to it.
Compared to the other countries covered by PISA, Brazil had one of the lowest indices of exposure to bullying, ranking 43rd among 53 countries for which bullying data were available. An average 18.7% of students from OECD countries reported being bullied more than once a month, and 8.9% were classified as frequent victims.
“Bullying has serious consequences for both the bully and the victim. Adolescents engaged in bullying as perpetrators, victims, or both are more likely to skip classes, drop out of school, and perform worse academically than schoolmates who have no conflictual relationships with their peers,” said the study, pointing out adolescents who engage in bullying or are bullied are more likely to have symptoms of depression, anxiety, low self-esteem, and to lose interest in activities.
Satisfaction and sense of belonging
Brazilian students scored above average in terms of life satisfaction, with 44.6% saying they were very satisfied (the average for OECD countries was 34.1%.) On the other end of the scale, 11.8% said they were not satisfied with their lives, both in Brazil and on average for OECD.
In Brazil, 76.1% said they felt like they belong at school. Among OECD countries, 73% of adolescents reported similar feelings.
Nearly all Brazilian students (96.7%) heard by PISA would like to be able to select from the best opportunities available when they graduate and 63,9% want to be among the best students in class. The OECD averages for those two aspects were 92.7% and 59.2% respectively.
However, the country also ranked high in terms of anxiety among students, with 80.8% of Brazilian students saying they felt very anxious even when they were well prepared to sit exams, second only to Costa Rica's 81.2%. (The OECD average was 55.5%.). More than half of the Brazilian students (56%) said they felt tense when studying. The OECD average was 36.6%.
“These results suggest that forging stronger relationships between schools and parents to give adolescents the support they need—academically and psychologically—could go a long way towards improving the well-being of all students,” the report read.
Portuguese to English: Morre no Rio, o arquiteto Haruyoshi Ono, discípulo e herdeiro de Burle Marx General field: Art/Literary Detailed field: Journalism
Source text - Portuguese O arquiteto Haruyoshi Ono, discípulo e herdeiro artístico do mais importante paisagista brasileiro, Roberto Burle Marx (1909-1994), morreu na noite de domingo (22), aos 73 anos, no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, vitima de uma hemorragia intracraniana.
Carioca, filho de japoneses, Haruyoshi Ono estudava na então Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando ingressou como estagiário, em 1965, no escritório de Burle Marx. Na época, o renomado paisagista brasileiro estava executando um dos seus mais importantes projetos, o Parque do Flamengo.
Ao longo dos anos, a relação de parceria do mestre com seu discípulo foi se consolidando e Ono, sempre atuando na área de criação dos projetos, acabou se tornando sócio do escritório. Depois da morte de Burle Marx, Haruyoshi se tornou o titular e deu continuidade à criação e elaboração de projetos em espaços públicos, comerciais e particulares, tanto no Brasil como no exterior.
O paisagismo do Museu do Amanhã, na Praça Mauá, e da Vila dos Atletas, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, são alguns dos projetos recentes que levam a assinatura de Haruyoshi Ono. Ele esteve à frente também de obras em outras cidades e países, como a área de 300 mil m² do Eixo Monumental, em Brasília e o Parque City Centre, em Kuala Lumpur, na Malásia.
Amigo de Ono, o arquiteto Luiz Fernando Janot disse que Ono “conseguiu fazer uma releitura da criação de Burle Marx e imprimir personalidade própria aos desenhos. Foi um craque e criou trabalhos ótimos”.
No comunicado em sua página no Facebook, o Escritório de Paisagismo Burle Marx informa que os filhos de Haruyoshi, Isabela e Júlio Ono, bem como a esposa e também arquiteta Fátima Gomes, além do sócio Gustavo Leivas, permanecerão à frente dos projetos e do acervo paisagístico, dando continuidade ao legado do paisagista.
Translation - English Haruyoshi Ono, the architect that was a disciple and creative heir to Brazil's most prominent landscape architect, Roberto Burle Marx (1909-1994), died at age 73 from a brain haemorrage on Sunday night (Jan 22). He was at Hospital São Lucas in Rio de Janeiro.
Born in Rio to Japanese parents, Haruyoshi Ono studied at the National Architecture College of the University of Brazil, now Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). He joined Burle Marx's office in 1965 as an intern, while Burle Marx was working on one of his most important projects—the Flamengo Park in Rio.
Over the years, the two became closer, and Ono, who was one of the creative designers, became an associate at the office. Following Burle Marx's death, Haruyoshi Ono became the studio's chief designer, and continued to create projects for public, corporate, and private areas in Brazil and abroad.
The landscape design of the Museu do Amanhã (Museum of Tomorrow) at Mauá Square and the Athletes' Village at the Olympic Park in Barra da Tijuca, Rio, are among Ono's recent signature projects. He has also led projects in other cities and countries, including a 300,000m² area on the Eixo Monumental (Monumental Axis, the East-West highway in Brasília on whose East end Brazil's central government buildings are located), and the City Centre Park in Kuala Lumpur, Malaysia.
Ono's friend and fellow architect Luiz Fernando Janot said of him: “He was able to re-interpret Burle Marx's creative work while lending his own personal touch to the designs. He was a genuine talent and has created amazing works.”
On its Facebook page, the Burle Marx landscape design office said Haruyoshi's children, Isabela and Julio Ono, along with his wife and fellow architect Fátima Gomes, and his associate Gustavo Leivas, will continue to lead the projects and manage the landscape collection, to keep his legacy alive.
Portuguese to English: Cercada por hidrelétricas, reserva Tapajós-Arapiuns ainda reivindica energia General field: Tech/Engineering Detailed field: Social Science, Sociology, Ethics, etc.
Source text - Portuguese O sol se põe e as comunidades da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará, anoitecem. Mas as luzes começam a aparecer às 19h, quando os geradores são acionados. O programa noturno preferido das comunidades é assistir a novelas e notícias pela televisão. A diversão, entretanto, tem hora para acabar e às 22h30 já não se ouve mais o som vindo das telas.
Mesmo cercada por hidrelétricas, a reserva extrativista na Amazônia ainda não tem energia. A luz só chega às comunidades por meio de geradores a diesel, mantidos pelas associações locais a partir da contribuição dos moradores que pagam, em média, R$ 30 por mês. A mensalidade garante também o acesso à água que, geralmente, vem de poços artesianos. Em algumas comunidades a água chega encanada.
Para José Rosário Fonseca, o Tugurrilho, 70 anos, da comunidade São Pedro, a maior expectativa em relação à eletricidade é ter água gelada para beber. Para tentar garantir isso, ele paga pelo uso de um gerador do bar vizinho onde a energia fica disponível por um tempo maior, das 16h às 23h. "Mal dá para esfriar um pouco a água, chega no outro dia já está quente de novo", lamenta.
Na era da lamparina
A garantia de energia ininterrupta é uma demanda das comunidades. É uma necessidade em diversas áreas, em especial, a de saúde. Remédios como soro antiofídico (usado em casos de picada de cobra) e insulina (para pacientes com diabetes) poderiam ser acondicionados em postos de saúde o que evitaria os constantes deslocamentos para Santarém, cidade mais próxima da reserva.
"Recentemente houve um acidente, um rapaz foi picado por uma cobra venenosa, surucucu. Nesse dia, eu estava em Santarém. O técnico de enfermagem me ligou, mas não consegui retornar. Outra enfermeira teve que entrar em contato com o lancha-ambulancia, em São Pedro, mas ela não estava em condições de transportar o paciente. Tivemos que usar a lancha da escola para transportá-lo para Santarém", conta a enfermeira Marcela Amaral, 32 anos, da comunidade de Mentai, uma das poucas que tem um posto de saúde.
A energia também facilitaria a vida de Ivaldo Cruz Basílio, 43 anos, liderança da comunidade de Surucuá, que trabalha com a confecção de móveis a partir de madeiras caídas que recolhe da floresta. Para usar máquinas de serrar e polir madeira, ele precisa de eletricidade e só pode fazer algumas atividades quando o gerador da comunidade está ligado.
Próxima à reserva estão duas grandes usinas hidrelétricas, a de Tucuruí e a de Belo Monte. O presidente da Associação Comunitária de Vila Franca, Raimundo Guimarães Gamboa, 58 anos, lamenta que a proximidade de grandes complexos de geração de energia não se reflita em benefício para as comunidades. "Nesta parte da Amazônia onde nós vivemos, principalmente nos dois estados, Pará e Amazonas, estamos cercados de hidrelétricas e ainda continuamos usando lamparina a base de querosene para iluminar as casas", diz Gamboa.
Luz para todos
A solução para a falta de energia na região é o objetivo do Programa Luz para Todos, lançado pelo Ministério de Minas e Energia em novembro de 2003 e realizado em parceria com as concessionárias de energia de todo o país, que recebem metas definidas para serem cumpridas anualmente.
Em nota, o ministério afirma que estuda a situação da Reserva Tapajós-Arapiuns e faz o levantamento de dados para definir a melhor forma e a viabilidade de atendimento. "No Pará, o atendimento será executado pela Celpa (Companhia de Eletricidade do estado do Pará), dentro das normas do Programa Luz para Todos até o ano de 2018 e continuará no seu plano de Universalização com data a ser definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)", diz a nota.
Quanto a outras reservas da região, o ministério diz que as obras estão em fase de projeto e definição sobre a forma de atendimento – rede de energia convencional, miniusina fotovoltaica, ou sistema fotovoltaico individual. Dessas, a Reserva Verde Para Sempre é a única que já tem previsão de início das obras: 1º semestre de 2017.
Translation - English The sun sets and the evening falls in the communities of the Tapajós-Arapiuns Harvesting Reserve in Pará state, in Brazil's Amazon rainforest. But the lights begin to pop up at 7pm, when power generators are turned on. The favourite evening entertainment in the community is to watch soap operas and the news on television. But the fun has a set time to end, and at 10.30pm the sound coming from the TV sets is no longer heard.
Even though it is surrounded by hidropower dams, the harvesting community gets none of the electricity for itself, and has to make do with diesel generators maintained by local associations that receive average contributions of $9 a month from residents. The money is also used to provide access to water, which usually comes from artesian wells. Some communities have piped water.
José Rosário Fonseca, known as Tugurrilho, is a 70-year-old resident from the São Pedro community. His main expectation about electricity is having cold drinking water. This leads him to pay money to use his neighbouring bar's generator that provides electricity for longer--from 4pm to 11pm. “It's barely enough to cool the water a little, and by the next day it's got warm again,” he complained.
In the oil lamp days
Full-time power supply is a pressing demand from the communities. It is needed for a number of purposes, especially health. That would allow, for example, community healthcare centres to keep on-site supplies of such medications as snake antivenom and insulin for treating diabetes, avoiding the frequent travelling to the nearest city, Santarém.
“We had an incident recently where a boy was bitten by a venomous viper locally known as a surucucu. I was in Santarém that day. The nursing technician called me but I was unable to call back. Another nurse had to contact the ambulance speedboat in São Pedro, but it wasn't in good condition to carry the patient. We had to use the school boat to take him to Santarém,” said Marcela Amaral, a 32-year-old nurse from Mentai, one of the few communities with a local healthcare centre.
Adequate electricity would also make life easier for Ivaldo Cruz Basílio, a 43-year-old leader of Surucuá community, who makes furniture from fallen woods that he gathers from the forest. He needs electricity to power up his wood sawing and polishing machines, so he can only carry out part of his job while the community generator is on.
Next to the reserve are two large power dams—Tucuruí and Belo Monte. The president of the Community Association of Vila Franca, Raimundo Guimarães Gamboa, 58, complained that being close to large power generation complexes is not translating into energy availability for the communities. “This part of the Amazon we live in—especially the two states, Pará and Amazonas—is surrounded by power dams, and yet we're still using kerosene lamps as home lights,” Gamboa says.
Light for All
Addressing the shortage of energy availability in the region is the goal of a government programme called Luz para Todos (Light for All), launched by the Ministry of Mines and Energy in November 2003 and run in collaboration with energy utilities throughout the country that are set annual targets they have to meet.
In a statement, the ministry said it is reviewing the case of the Tapajós-Arapiuns Reserve and gathering data to decide on the best method and the feasibility of meeting their demands. “In Pará, the services will be provided by CELPA (Pará State Electricity Co.) based on the rules of the Luz para Todos programme until 2018, and will continue pursuing the universalisation plans with a date to be defined by the National Electricity Agency (ANEEL),” the note read.
As for other reserves in the region, the ministry said projects are being planned, with the provision method to be defined—whether that's power grid, photovoltaic miniplant, or individual photovoltaic systems. The Verde para Sempre is the only reserve where project execution has a set date to begin—the first half of 2017.
Portuguese to English: Chuvas no semiárido levam esperança ao sertanejo General field: Social Sciences Detailed field: Journalism
Source text - Portuguese Todo o sertão brasileiro (extensa faixa com baixa pluviosidade, típica da região Nordeste) fica mais vivo quando começam a cair os primeiros pingos de água
"Depois de se benzer e de beijar duas vezes a medalhinha de São José, Dona Inácia concluiu: “Dignai-vos ouvir nossas súplicas, ó castíssimo esposo da Virgem Maria, e alcançai o que rogamos. Amém.”
Vendo a avó sair do quarto do santuário, Conceição, que fazia as tranças sentada numa rede ao canto da sala, interpelou-a:
- E isto chove, hein, Mãe Nácia? Já chegou o fim do mês... Nem por você fazer tanta novena...
Dona Inácia levantou para o telhado os olhos confiantes:
- Tenho fé em São José que ainda chove! Tem-se visto inverno começar até em abril."
Trecho do livro "O Quinze" de Raquel de Queiroz
Reza a tradição nordestina que se chover no dia de São José, 19 de março, não haverá seca no Sertão nordestino (região semiárida compartilhada pelos estados do Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e norte da Bahia). Mas, pelos prognósticos da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), 2015 ainda será um ano de seca na região central do Sertão.
O livro O Quinze, narra histórias fictícias baseadas no sofrimento real de quem perdeu tudo por causa da seca de 1915, uma das mais devastadoras da história. Mas assim como a personagem Dona Inácia, um século depois da seca devastadora, o sertanejo segue mantendo a fé e rezando para São José, padroeiro do Ceará.
Este ano, entre o fim de fevereiro e o início de março, choveu durante vários dias em quase todas as regiões do Ceará. E o agricultor, aproveitando a terra úmida, iniciou o plantio de milho, feijão e palma que serve de alimento para o gado no “verão”. Às primeiras gotas de água, como que por milagre, a vegetação do semiárido, antes cinza, explodiu em tons exuberantes de verde.
A Zona de Convergência Intertropical vem mudando a dinâmica do Oceano Atlântico e trazido chuvas regulares para o estado. Esse movimento, no entanto, também pode sofrer alterações. “Ainda não temos indicações seguras de que as mudanças no Atlântico vão persistir. Desejamos que elas continuem como estão e tragam mais chuvas para recarregar nossos reservatórios”, explica o meteorologista Raul Fritz, da Funceme.
Em encontro realizado em janeiro, a maioria dos profetas e profetizas disse que o inverno (termo usado pelo nordestino para se referir ao período chuvoso) não seria suficiente para encher os açudes. “Não confunda chuvas com inverno”, alerta o profeta Ribamar Lima.
Até o momento, eles estão certos. Os 149 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) tinham, juntos, até o dia 9 de março, apenas 19% da capacidade total. Alguns deles chegaram a zero.
No Ceará, 70% da água dos reservatórios são usados pela agricultura. Para especialistas, trata-se de uma “injustiça hídrica” que só será revertida quando o governo priorizar a destinação da água à população – e não aos setores produtivos.
A segurança hídrica é apenas um dos fatores importantes para que o sertanejo crie raízes e permaneça na região. Odaléa Severo, integrante da Articulação no Semiárido (ASA) acredita que é preciso garantir também o acesso à terra e formas de estocar alimentos para pessoas e animais. “Seca não se combate. É preciso criar mecanismos para viver bem no semiárido”, defende.
Muitas obras foram feitas com o intuito de levar água para a população sertaneja. Ao longo do tempo, o Poder Público criou órgãos para a construção de grandes barragens e açudes – que serviam mais a interesses particulares que ao sertanejo pobre. O maior desses órgãos foi Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que até hoje, 106 anos depois, ainda espera por uma reestruturação e pela renovação do quadro de pessoal.
No último dia 5 de março,os técnicos do DNOCS tiveram que retirar os equipamentos e as tubulações que mantinham uma estrutura de poços e bombas para a retirada de água do lençol freático porque não havia mais água suficiente, sinal de que as chuvas que caíram alguns dias entre o final de fevereiro e inicio de março não foram suficientes para afastar o risco de uma outra Seca do 15.
Translation - English The sertão, a low-rainfall area across the Northeast region, springs to life as the first raindrops start falling
“Dona Inácia crossed herself and kissed a Saint Joseph medal twice, then proceeded: ‘Deign to hear our prayers, O most chaste spouse of the Virgin Mary, and obtain what we pray for. Amen.’
And as she emerged from the prayer chamber, her granddaughter Conceição asked her from a hammock in the sitting room while braiding herself:
—So does it gets to rain, Mother Nácia? This month is gone already... Not even with all your prayers...
Dona Inácia looked up to the roof, her eyes filled with hope:
—I have faith in Saint Joseph it rains! Winter has begun as late as April before.”
Excerpt from O Quinze (“The Year Fifteen”), by Rachel de Queiroz
Northeastern folklore has it that if it rains on Saint Joseph’s Day on March 19 there will be no drought in the sertão, Brazil’s semi-arid backlands extending across the Northeast states of Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, and Northern Bahia. But the Meteorology and Water Resources Foundation of Ceará (FUNCEME) forecasts 2015 will be a dry year in the central area of the sertão.
In her book O Quinze (“The Year Fifteen”), Ceará-born author Rachel de Queiroz tells fictional stories based on the real-life suffering of people who lost it all in the great drought of 1915, one of the most severe ever. But like the character Dona Inácia, one century after the devastating drought, sertanejos (backlanders) still keep their faith and pray to Saint Joseph, the patron saint of Ceará.
This year it rained for days on end in almost all regions of Ceará between late February and early March. As the earth got moist, the peasants soon began sewing corn, beans, and prickly pears as forage crops for the “summer” (that’s what they call the dry season in local parlance, as opposed to the “winter”, the rainy season between February and May.) As if by miracle, the grayish vegetation in the semi-arid region bursts into lusty shades of green at the first drops of rain.
The Intertropical Convergence Zone is changing the Atlantic dynamics to make it rain more regularly in the state. But even this trend can change. “There are no clear indications that the Atlantic changes will last. We can only hope they continue as they are and bring more rain to top up our dams,” FUNCEME meteorologist Raul Fritz explained.
In January, during a meeting of “rain tellers” (or “rain prophets”, as they are known locally), most of them had forecast it would not rain enough in the “winter” to fill the dams.“Don’t mistake rain for winter,” warned one of them, Ribamar Lima.
So far, so right. All of the 149 dams monitored by the Water Resources Management Company (COGERH) combined had only 19% of their total capacity as of March 9, and some of them were actually empty.
In Ceará, agriculture uses up 70% of all reservoir water. Experts say the only way to redress this “water gap” is to give the population priority in water use over the productive sectors.
But water security is only one factor that could make drought-stricken sertanejos put down roots in their semiarid homeland. Odaléa Severo, a specialist in the Articulação no Semiárido (ASA) umbrella organization, says the government must also ensure access to land and ways to store food for people and animals. “You can’t fight drought. You need to find ways to improve life in semi-arid areas,” she said.
A lot of work has been done to ensure the sertanejos have access to water. Throughout the years, Brazil’s government has set up agencies to build large dams and reservoirs – but it turned out they served private interest rather than the needs of poor communities. The largest of them was the National Department for Drought Relief Projects (DNOCS) which still needs restructuring and restaffing 106 years later.
Last March 5, DNOCS technicians had to remove equipment and pipelines that supported a structure of wells and pumps to pull groundwater because the reserve was running out, a clear sign that the rainfall in February-March had not provided enough water to prevent another “Great Fifteen Drought”.
English to Portuguese: History of the American Revolution General field: Social Sciences Detailed field: History
Source text - English The complex situation of Catholicism in Great Britain had results in their Colonies.
At the time of the American revolution, Catholics formed approximately 1.6% of the total American population of the original 13 colonies.
If Catholics were seen as potential enemies of the British state, Irish Catholics, subject to British rule, were doubly-damned.
In Ireland they had been subject to British domination.
In America Catholics were still forbidden from settling in some of the colonies.
Although the head of their faith dwelt in Rome, they were under the official representation of the Catholic Bishop of the London diocese, one James Talbot.
When War began, Bishop Talbot declared his faithfulness to the British Crown.
(If he had done otherwise, Catholics in England would have been in trouble. Anti-Catholic sentiment still ran high.)
He forbade any Colonial priest to serve Communion.
This made practice of the faith impossible.
This created sympathy for the Colonial rebels.
The Continental Army's alliance with the French increased sympathy for the faith.
When the French fleet arrived in Newport, Rhode Island, the colony repealed the Act of 1664 and allowed citizenship to Catholics.
(This anticipated the provision of the Constitutional Bill of Rights which would strike anti-Catholic laws from the books.)
After the war, the Pope created an American Bishop, John Carroll -- a descendant of the same Carrolls who had helped found Maryland -- and an American Diocese communicating directly with Rome.
The British government commanded General Thomas Gage to enforce the Intolerable Acts and shut down the Massachusetts legislature.
Gage decided to confiscate a stockpile of colonial arms located in Concord.
On April 19, 1775, Gage's troops marched to Concord.
On the way, at the town of Lexington, Americans who had been warned in advance by Paul Revere and others of the British movements made an attempt to stop the troops.
No one knows which side fired the first shot, but it sparked battle on Lexington Green between the British and the Minutemen.
Faced against an overwhelmingly superior number of British regular troops in an open field, the Minutemen were quickly routed.
Nevertheless, alarms sounded through the countryside.
The colonial militias poured in and were able to launch guerrilla attacks on the British while they marched on to Concord.
The colonials amassed of troops at Concord.
They engaged the British in force there, and they were able to repulse them.
They then claimed the contents of the armory.
The British retreated to Boston under a constant and withering fire from all sides.
Only a reinforcing column with artillery support on the outskirts of Boston prevented the British withdrawal from becoming a total rout.
The following day the British woke up to find Boston surrounded by 20,000 armed colonists, occupying the neck of land extending to the peninsula the city stood on.
Translation - Portuguese A situação delicada do catolicismo na Grã-Bretanha teve repercussões nas colônias britânicas.
Na época da Revolução Americana, os católicos representavam cerca de 1,6% do total da população americana das Treze Colônias originais.
Se os católicos eram vistos como possíveis inimigos do Estado britânico, a situação dos católicos irlandeses, que estavam sob o jugo dos britânicos, era ainda pior.
Na Irlanda, estavam sob o domínio britânico.
Nos Estados Unidos, os católicos ainda eram proibidos de se estabelecer em algumas colônias.
Embora seu líder religioso estivesse em Roma, oficialmente eles eram representados pelo bispo católico da Diocese de Londres, que era James Talbot.
Quando eclodiu a guerra, o Bispo Talbot declarou lealdade à Coroa Britânica
--se não o fizesse, os católicos da Inglaterra seriam prejudicados, pois ainda havia forte rejeição aos católicos.
Talbot também proibiu todos os padres das Colônias de ministrar comunhão.
Isso inviabilizou os fiéis de praticarem a religião
e despertou solidariedade aos rebeldes das Colônias.
A aliança do Exército Continental aos franceses aumentou o apoio aos católicos.
Quando a frota da França chegaram a Newport, em Rhode Island, a colônia revogou a Lei de 1664 e concedeu cidadania aos católicos,
abrindo caminho para uma disposição constitucional que acabaria com as leis contra o catolicismo.
Depois da guerra, o Papa criou um bispado norte-americano, que foi assumido por John Carroll (da mesma família Carroll que participara da fundação da colônia de Maryland), e uma diocese norte-americana diretamente subordinada a Roma.
O governo britânico ordenou que o General Thomas Gage impusesse as Leis Intoleráveis e dissolvesse a Assembleia de Massachusetts.
Gage resolveu confiscar um arsenal da colônia na cidade de Concord.
Em 19 de abril de 1775, suas tropas avançaram em direção à cidade.
No caminho, na cidade de Lexington, os norte-americanos, avisados por Paul Revere e outros integrantes dos movimentos britânicos, tentaram detê-las.
Não se sabe de qual lado saiu o primeiro tiro, mas ali se iniciou uma batalha entre os britânicos e os milicianos norte-americanos em Lexington Green.
Diante da maioria esmagadora das tropas britânicas no campo de batalha, os milicianos rapidamente recuaram.
Porém, soaram alertas pelo campo.
As milícias coloniais chegaram em grandes números e abriram guerrilhas contra os britânicos à medida que avançavam para Concord.
Tropas de colonos se juntaram em Concord
e travaram combate com os britânicos, logrando expulsá-los.
Também tomaram o controle do arsenal.
Os britânicos se retiraram para Boston sob artilharia pesada de todos os lados.
A debandada dos britânicos só não foi completa porque ainda restava uma reserva de infantaria com suporte de artilharia nas cercanias de Boston.
No dia seguinte, quando os britânicos acordaram, Boston estava sob um cerco de 20 mil colonos armados ocupando a faixa de terra até a península onde ficava a cidade.
English to Portuguese: Automotive systems General field: Tech/Engineering Detailed field: Automotive / Cars & Trucks
Source text - English The differential is a device that splits power between 2 wheels.
As a car drives straight, its wheels will travel the same distance and rotate at the same speed.
When a car turns, the outside wheels will follow a longer path around the curve.
If the inside and outside wheels were connected by a mechanically solid axle, they would force each other to rotate at the same speed.
The speed difference between the wheels on the shorter, inside path and the wheels on the longer, outside path would result in tire wear, poor handling, and if the traction of the tires were too great, the axle itself could be damaged.
Automobiles can have several types of differentials; Open, Limited-Slip, and Locking.
An open differential lets either wheel spin at any speed traction allows.
The majority of cars on the road have this kind of differential.
A limited slip differential has either viscous liquid or small clutch packs to allow power to go to the wheel with traction while the other wheel is spinning without traction.
This type of differential is mostly seen on sports cars.
A locking differential uses a mechanical connection to lock or unlock both wheels.
The only usual application for this is off-roading in trucks or SUVs.
Translation - Portuguese O diferencial é um dispositivo que distribui o torque entre duas rodas.
Quando o carro está em movimento, em linha reta, as rodas percorrem a mesma distância e giram na mesma velocidade.
Quando o carro faz uma curva, as rodas externas percorrem uma trajetória mais longa em torno da curva.
Se as rodas internas e as rodas externas fossem conectadas por um eixo mecanicamente inteiriço, seriam mutuamente forçadas a girar na mesma velocidade.
A diferença de velocidade entre as rodas que percorrem a trajetória mais curta, na parte interna da curva, e as rodas que percorrem a trajetória mais longa e externa acarretaria o desgaste dos pneus, problemas de direção e até danos ao próprio eixo, se houvesse excesso de tração nos pneus.
Os diferenciais de automóveis podem ser de vários tipos: aberto, de deslocamento limitado e com bloqueio (locker).
O diferencial aberto permite que qualquer uma das rodas gire em qualquer velocidade permitida pela tração.
A maioria dos carros em circulação possui esse tipo de diferencial.
O diferencial de deslizamento limitado utiliza um líquido viscoso ou conjuntos de embreagens pequenos para permitir que o torque vá para a roda tracionada, enquanto a outra roda gira sem tração.
Esse tipo de diferencial costuma ser encontrado em carros esportivos.
O diferencial com bloqueio utiliza uma conexão mecânica para travar ou destravar as duas rodas.
Costumam ser mais empregados em picapes e SUVs off-road.
English to Portuguese: Indie Music Scene General field: Social Sciences Detailed field: Music
Source text - English Although the D.C. area was the original home to notable musicians ranging from Duke Ellington and Marvin Gaye to Jim Morrison, Mama Cass and Nils Lofgren, by the 1960s there was little musical infrastructure in D.C. to support a local scene of musicians that would achieve national renown, and most local musicians who sought success or influence went to cities such as New York, Detroit or Los Angeles to pursue their careers.
Gaye, for instance, became an innovator and global star of R&B but went to Motown Records before achieving major renown.
One rare example of a local scene at the time was the Takoma Park folk scene, centered on the independent self-releases of John Fahey, an acoustic-based artist with both a traditional orientation and an experimental inclination.
This scene had little commercial impact at the time, even in the D.C. area, and its artistic influence on underground musicians such as Sonic Youth occurred over a longer term.
In the 1970s, however, the majority African American city and its surrounding suburbs such as Prince George's County, Maryland developed a homegrown type of dance-oriented, African-influenced funk music called Go-go, which became highly popular among local residents, though it failed to attract significant national or global attention as compared with other forms of dance music at the time.
Go-go artists of major importance in its early years included Rare Essence, Trouble Funk and E.U., with Chuck Brown being a figure commonly associated with the movement from then to the present.
A local infrastructure of independent stores and labels released Go-go music, and local radio stations played it.
The late 1970s and early 1980s also marked the birth of a punk rock-inspired independent music scene in the nation's capital which would prove highly influential on other musicians around the country and the world, providing the first independent rock scene in Washington, D.C. and one of the earliest in the U.S. Bad Brains helped to put D.C. on the map with a sound that merged reggae and soul with hard guitars to develop the musically and politically subversive genre of hardcore punk.
D.C. resident Henry Rollins, who also came out of the hardcore punk scene, joined the highly influential band Black Flag and became their frontman.
Ian Mackaye and Jeff Nelson founded Dischord Records, originally to release their own groundbreaking hardcore punk recordings with bands such as Teen Idles and Minor Threat.
By the later 1980s, Dischord had maintained its firmly independent ethic even as it became a D.C. institution.
Meanwhile, its bands such as Embrace and Rites of Spring had developed beyond the hardcore sound to an emotionally raw and more melodic, but still abrasive music which eventually attracted the tag "emo-core" or "emo," which would widely influence alternative rock music in the 1990s and 2000s.
The first wave of D.C. independent musicians gradually moved on to developing post-hardcore styles.
Members of different Dischord bands were united in the MacKaye-fronted Fugazi, who existed from the 1980s to early 2000s and became a prototypical independent band in their business model.
Translation - Portuguese A região de Washington D.C. foi terra de músicos célebres, tais como Duke Ellington, Marvin Gaye, Jim Morrison, Mama Cass e Nils Lofgren. Apesar disso, na década de 1960, havia pouca infraestrutura musical na capital norte-americana para alçar a cena musical da cidade à fama nacional, e a maioria dos músicos da região era obrigada a partir para Nova York, Detroit ou Los Angeles se quisesse construir uma carreira de sucesso e influência.
Gaye, por exemplo, foi um astro de R&B arrojado, de sucesso internacional, que só conquistou fama depois que foi para a Motown Records, em Detroit.
Exemplo raro da cena musical da região deu-se no folk de Takoma Park, que gravitava em torno dos lançamentos independentes de John Fahey, artista de essência acústica que aliava a orientação tradicional a tendências experimentais.
Esse meio tinha pouco impacto comercial na época, até mesmo para a região de Washington, e sua influência artística sobre músicos mais alternativos, como o Sonic Youth, só se verificaria mais tarde.
Na década de 1970, porém, a cidade, de população majoritariamente negra, e seu entorno, como o condado de Prince George, em Maryland, deram origem a um estilo próprio de funk, mais dançante e com influências africanas, que ficou conhecido como Go-go e ganhou bastante popularidade na região, embora não tenha chegado a alcançar projeção nacional ou internacional em comparação com outros tipos de música dançante em voga na época.
Entre os artistas que despontaram nos primeiros anos do estilo Go-go figuravam Rare Essence, Trouble Funk e E.U. Chuck Brown foi um grande expoente associado ao movimento já naquela época e ainda hoje.
A música Go-go era lançada por lojas e selos independentes e tocada nas rádios da região.
O final da década de 1970 e o começo da de 1980 também marcaram o surgimento de uma cena musical independente com influências do punk rock na capital dos Estados Unidos, que teria grande influência sobre outros músicos nacionais e internacionais. Nascia a primeira cena do rock independente em Washington e uma das primeiras dos Estados Unidos. A banda Bad Brains colocou a região no mapa com uma sonoridade que misturava reggae e soul com guitarra pesada, consolidando um gênero musicalmente e politicamente subversivo: o punk hardcore.
Henry Rollins, morador da região de Washington, também vinha da cena punk hardcore. Ele entrou para a banda Black Flag, que já era bastante influente, e se tornou vocalista da banda.
Ian MacKaye e Jeff Nelson fundaram a Dischord Records, originalmente para lançar suas próprias gravações inéditas de punk hardcore, com bandas como Teen Idles e Minor Threat.
A Dischord manteve sua pegada independente ao longo da década de 1980, e, mesmo assim, tornou-se um ícone da região de Washington.
Nesse período, as bandas ligadas ao selo, como Embrace e Rites of Spring, evoluíram do som mais pesado para uma musicalidade emocionalmente crua e mais melódica, mas ainda áspera, que acabou sendo rotulada de "emocore", ou simplesmente "emo", que teria grande influência no rock alternativo nos anos 1990 e 2000.
A primeira leva de músicos independentes da região de Washington aos poucos foi evoluindo para estilos post-hardcore.
Integrantes de várias bandas da Dischord se juntaram na banda Fugazi, com MacKaye nos vocais. O grupo durou da década de 1980 até o início dos anos 2000 e se tornou um exemplo de banda independente em seu modelo comercial.
English to Portuguese (Brazil: UNESP, verified) English to Portuguese (University of Essex, verified) Portuguese to English (University of Essex, verified) Italian to Portuguese (UNESP) English to Portuguese (Associação Brasileira de Tradutores)
English <> Portuguese and Italian > Portuguese translator from Brazil with over 16 years of translation experience. I earned a BA in Translation from Brazil's Universidade Estadual Paulista (UNESP) in 2005 and since then I have worked with agencies, direct clients, and corporate clients both freelance and in-house, using industry-leading computer-assisted translation (CAT) tools (including an own SDL Trados Studio 2019 licence). From 2013 to 2017, I served as an English translator for Brazil's Agência Brasil, a news agency affiliated with Brazil's national public service broadcasting corporation, the EBC. In 2018, after nearly 14 years of translation experience, I decided to pursue interpreting studies and completed an MA in Translation, Interpreting and Subtitling at the University of Essex, UK, in 2020. This has allowed me to expand my array of services to include interpreting and subtitling. My experience spans a wide range of translation domains including marketing, the news, software localisation, website localisation, tourism, technical manuals and user guides, abstracts and academic papers, newsletters, corporate training, and others, all of which I am very proficient at, and I am especially adept at the creative end of the translation profession (eg marketing, literature, subtitling, advertising etc.) More recently, I proudly joined the ProZ Certified Pro Network and became accredited by Brazil's Translators' and Interpreters' Association (ABRATES). If you require a language service in one of the working language pairs above, email me at [email protected].