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- A branch of ECONOMICS that concentrates on explaining the economic decisions people make in practice, especially when these conflict with what conventional economic theory predicts they will do. Behaviourists try to augment or replace traditional ideas of economic rationality (homo economicus) with decision-making models borrowed from psychology. According to psychologists, people are disproportionately influenced by a fear of feeling regret and will often forgo benefits even to avoid only a small risk of feeling they have failed. They are also prone to cognitive dissonance, often holding on to a belief plainly at odds with new evidence, usually because the belief has been held and cherished for a long time. Then there is anchoring: people are often overly influenced by outside suggestion. People apparently also suffer from status quo bias: they are willing to take bigger gambles to maintain the status quo than they would be to acquire it in the first place.
Traditional UTILITY theory assumes that people make individual decisions in the context of the big picture. But psychologists have found that they generally compartmentalise, often on superficial grounds. They then make choices about things in one particular mental compartment without taking account of the implications for things in other compartments.
There is lots of evidence that people are persistently and irrationally overconfident. They are also vulnerable to hindsight bias: once something happens they overestimate the extent to which they could have predicted it. Many of these traits are captured in PROSPECT THEORY, which is at the heart of much of behavioural economics. The Economist
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- Behavioral economics blossomed from the realization that neither point of view was correct. - Library Economics Liberty by
- Behavioral economics explains why we procrastinate, buy, borrow, and grab chocolate on - Harvard Magazine by
- Economics orthodoxy may look down on behavioral economics, but it's the most important development in economics in a long time. - The Christian Science Monitor. by
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- Behaviorální ekonomie zkoumá, jak se lidé ve skutečnosti při svých každodenních volbách rozhodují, a přitom kriticky přehodnocuje tradiční ekonomické předpoklady a spoléhá se na terénní a laboratorní experimenty s cílem zjistit skutečné důvody, které za rozhodováním lidí stojí. Může pomoci vysvětlit, proč chování lidí není vždy sobecké (lidé např. darují peníze), proč není jejich chování vždy z ekonomického hlediska logické (například zůstávají věrni dražšímu poskytovateli elektrické energie, místo aby přešli k levnějšímu konkurentovi) nebo proč některému zboží připisují větší hodnotu než jinému se stejnou reálnou hodnotou. ČR v EU - by Zbynek Taborsky
- Example sentence(s)
- Naproti tomu behaviorální ekonomie, jak se dnes nejčastěji (ač trochu nepřesně) označují snahy aplikovat psychologické pojmy a poznatky v ekonomii, se zabývá tím, jak je výsledek rozhodnutí v ekonomicky laděných situacích závislý na průběhu rozhodování a které okolnosti kdy a jak ovlivňují toto rozhodování i jeho ekonomický výsledek. - SDS.cz by Zbynek Taborsky
- V široké třídě jevů od spoření, zdravotnictví, investování na trzích cenných papírů, chování zaměstnanců i zaměstnavatelů trhu práce nebo voličů a politiků ve veřejné volbě již behaviorálními ekonomy bylo identifikováno jak racionální jednání, tak vzorce chování ukazující limitované schopnosti člověka dosahovat žádoucích cílů. - LEE by Zbynek Taborsky
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- Behavioral economics increases the explanatory power of economics by providing it with more realistic psychological foundations. This book consists of representative recent articles in behavioral economics.1 This chapter is intended to provide an introduction to the approach and methods of behavioral economics, and to some of its major findings, applications, and promising new directions. It also seeks to fill some unavoidable gaps in the chapters’ coverage of topics Department of Social and Decision Scienc - by Leonor Machado
- Example sentence(s)
- Planos de austeridade: apontamentos de economia comportamental
29 Outubro2010 | 12:26
Miguel Pereira Lopes
Miguel Pereira
Lopes
As opções tomadas nos recentes planos de austeridade tomados pelos governos de Portugal
As opções tomadas nos recentes planos de austeridade tomados pelos governos de Portugal e de outros países da Europa, bem como as propostas das oposições, quando existem, contêm indubitavelmente razões de natureza político-ideológica e/ou político-táctica na sua origem.
Contudo, além destas razões, a análise dessas opções políticas pode ser realizada tendo em conta o que nos mostram as recentes investigações realizadas no campo do que se tem apelidado de "economia comportamental". Obviamente que o alcance dessa investigação científica é muito mais vasto do que um pequeno texto como este permite explicar. Mas aqui ficam alguns apontamentos pertinentes.
Uma das principais medidas anunciadas é a subida do IVA. Será boa ou não de acordo com os modelos da economia comportamental? Embora de forma não linear, a subida do IVA impulsionará ceteres paribus os níveis de inflação. A inflação, a par do desemprego, tem um impacto negativo no bem-estar percebido pelos cidadãos (aliás, o efeito cumulativo da inflação e do desemprego constituem aquilo que os economistas chamam o "índice de miséria"). Mas entre outros destinos, as verbas amealhadas permitirão entre outras coisas apoiar a criação de emprego e a protecção no desemprego, podendo ter também algum efeito positivo.
Se assim é, o efeito global é melhor ou pior do que não mexer no IVA? Aqui, as investigações da economia comportamental fazem a diferença. Os modelos económicos clássicos tendem a assumir uma relação inversa entre inflação e desemprego (a chamada "curva de Phillips"), mas investigações recentes mostram que o impacto negativo da inflação e do desemprego que é percebido pelas pessoas não têm o mesmo calibre. Por isso, no momento de decidir entre inflação ou desemprego, não devemos colocar o mesmo peso em ambos os factores.
O estudo realizado por Di Tella e colaboradores, publicado em 2001 no "American Economic Review" mostra, por exemplo, que o impacto negativo do desemprego no bem-estar das pessoas é muito maior do que o impacto da inflação. Em concreto, a subida de um ponto percentual no desemprego provoca a mesma redução na satisfação e no bem-estar das pessoas que provocariam 1,7 pontos percentuais de aumento na inflação! Neste sentido, a subida do IVA é uma medida bem mais aceitável do que outras que têm sido sugeridas e as políticas de controlo inflacionista seguidas pelo BCE no passado recente (e que em parte terão contribuído para a crise económica e de desemprego que estamos a viver) são totalmente condenáveis.
Mas há mais. E então a redução de salários na Administração Pública? Aqui, os governos agem ignorando por completo o que sabemos hoje sobre economia comportamental. Pode ser apenas um efeito psicológico, mas o mais importante é que esse efeito influencia a satisfação e a aceitação das pessoas das políticas em causa. A investigação mostra que a redução salarial é o pior cenário para aumentar o contributo das pessoas. As pessoas seguem frequentemente a heurística de que o progresso se faz para a frente e que, como tal, um retrocesso no seu rendimento é uma impossibilidade. O efeito é tão forte que pessoas normais como nós (e mesmo estudantes de economia que não se apercebam que estão a ser avaliados!) prefeririam uma situação futura onde mantinham constante o seu rendimento num período de inflação elevada a uma situação onde reduziam o seu salário em 1% num período de deflação de 5%... pode parecer nonsense, mas é assim que nós pensamos sobre o dinheiro. Perder valor relativo é mais fácil que valor absoluto!!!
É pois uma má medida a redução de salários e outras alternativas seriam bem melhores em termos de satisfação das pessoas. Por exemplo, teria sido melhor a eliminação extraordinária do subsídio de Natal. Se em termos financeiros pode constituir o mesmo valor (ou até mais, eventualmente), em termos psicológicos é como se fosse uma "caixinha diferente". Claro que o dinheiro é um bem discreto e, como tal o dinheiro é o mesmo. Mas para as pessoas o subsídio de Natal é simplesmente dinheiro de uma "caixinha diferente". É assim que pensamos, como mostram os estudos da economia comportamental. Neste sentido, a percepção seria a de que a medida era extraordinária e que não havia uma real descida nos salários (que obviamente existiria na mesma). Até mesmo a criação de um imposto extraordinário ou a subida do IRS para estes mesmos funcionários teria funcionado melhor.
Julgo que fica evidente a mais-valia da economia comportamental para a avaliação de opções políticas e de políticas públicas. Mas aqui fica um último apontamento. Alguns dizem que retirar dinheiro a quem mais tem pode contribuir para a equidade, mas é injusto. Ora os estudos mostram que o valor marginal do rendimento diminui à medida que o seu valor absoluto aumenta. Ou seja, retirar 50 euros a quem aufere 500 tem um impacto muito mais negativo no seu bem-estar do que retirar 500 euros a quem aufere 5.000, embora em ambos os casos se trate de uma remoção de 10%. As medidas de redução/taxação progressivas são por isso boas, porque a menos satisfação gerada em quem mais tem é menor do que aquela que se ganha em quem menos tem. Neste sentido, a redução progressiva dos salários é uma boa medida, embora se pudesse ter ido mais além neste campo. Um último exemplo apenas: qual o valor marginal de 5% de redução para um reformado que aufere mais de 1.500 euros e que já não tem encargos com filhos nem eventualmente com aquisição de habitação própria? E o de um reformado que aufere 5.000 euros mensais? Será menor do que o de alguém com uma família por alimentar que ganhe o mesmo?
Em suma, se decidimos que a felicidade é o objectivo último da vida humana, há que levar em conta os impactos diferenciais das opções políticas no bem-estar das pessoas e compreender que as relações entre estas variáveis nem sempre são lineares. Isto não quer dizer que as opções tomadas não incluam aspectos ideológicos e de tacticismo político, mas tão só que o conhecimento da ciência económica pode auxiliar a tomar medidas mais justas e eficazes para o bem das pessoas.
Pós-doutorado em Economia e doutorado em Psicologia pela FE-UNL. Professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP-UTL) e Presidente da Direcção do Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC)
- Jornal de Negócios online by Leonor Machado
- c) Microeconomia e Comportamento
Economia Comportamental e Neuroeconomia, principalmente as implicações da neuropsicologia para a teoria microeconomica e para a sua concepção de racionalidade.
- CV de Nuno Miguel Ornelas Martins by Leonor Machado
- Dan Ariely tem um discurso curioso: começa sempre por responder com uma pergunta quase pessoal. Ar descontraído - os ténis vermelhos "mascaram" a posição de professor no MIT - olhar afável de quem compreende os desígnios da (ir)racionalidade. Afinal, e nas suas próprias palavras, o ser humano não foi desenhado para ser de outra forma. O nome Ariely é hoje uma das maiores referências da Economia Comportamental e o seu mais recente livro, "Previsivelmente Irracional" transformou-se num ‘best seller' do Financial Times.
- Jornal Económico online by Leonor Machado
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